terça-feira, 20 de novembro de 2018

Este e um seminário explicando os seguintes temas , relacionado ao sistema ( fisiológico humano )

-Digestório
- Respiratório
-Circulatório
- excretor
-Reprodutor (M e F)
- locomotor (muscular , ossos )
-nervoso
-endócrino




sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Herança de sexo ( Genética )


O sexo do indivíduo é definido através da interação de genes que estão situados em pares homólogos, ou seja, cromossomos sexuais (heterossomos ou alossomos). O homem tem 44 autossomos + XY, sendo heterogamética: 22 A + 22 A + Y, e as mulheres tem 44 autossomos + XX, sendo homogamética: 22 A + X.

Autossomos e Heterossomos

  Os cromossomos autossômicos são os relacionados às características comuns aos dois sexos, enquanto os sexuais são os responsáveis pelas características próprias de cada sexo. A formação de órgãos somáticos, tais como fígado, baço, o estômago e outros, deve-se a genes localizados nos autossomos, visto que esses órgãos existem nos dois sexos.

   Quando os genes se encontram em partes homólogas, eles exibem uma herança chamada herança parcialmente ligada ao sexo, essa herança pode aparecer tanto nos machos como nas fêmeas. Já quando os genes se estão na parte não homóloga do cromossomo X, eles apresentam uma herança totalmente ligada ao sexo. Os machos neste caso possuem um cromossomo X e por este motivo não possuem alelos dos genes que se localizam na região não homologa do cromossomo, por isso são chamados de homozigotos. Já as fêmeas poderão ser tanto homozigotas como heterozigotas, pois elas apresentam dois cromossomos X que se pareiam por completo.



  



       
    Acontece que os genes presentes nestes cromossomos não são somente relacionados às características sexuais, mas definem também outras características do corpo, como a pigmentação da retina e a produção de proteínas relacionadas à coagulação sanguínea.

Dessa maneira, chamamos os genes ligados à parte não homóloga do cromossomo X de genes ligados ao sexo ou genes ligados ao cromossomo X e o mecanismo de herança desses genes recebe o nome de herança ligada ao sexo.


Grupos sanguíneos( MN )


Dois outros antígenos foram encontrados na superfície das hemácias humanas, sendo denominados M e N. Analisando o sangue de diversas pessoas, verificou-se que em algumas existia apenas o antígeno M, em outras somente o N e várias pessoas possuíam os dois antígenos. Foi possível concluir então que existiam três grupos nesse sistema: M, N e MN.

Os genes que condicionam a produção desses antígenos são apenas dois: L M e L N (a letra L é a inicial do descobridor, Landsteiner). Trata-se de uma caso de herança mendeliana simples. O genótipo L ML M, condiciona a produção do antígeno M, e L NL N, a do antígeno N. Entre L M e L N há co-dominância, de modo que pessoas com genótipo L ML N produzem os dois tipos de antígenos.


Transfusões no Sistema MN
A produção de anticorpos anti-M ou anti-N ocorre somente após sensibilização (você verá isso no sistema RH). Assim, não haverá reação de incompatibilidade se uma pessoa que pertence ao grupo M, por exemplo, receber o sangue tipo N, a não ser que ela esteja sensibilizada por transfusões anteriores.

Grupos sanguíneos (RH)


Um terceiro sistema de grupos sanguíneos foi descoberto a partir dos experimentos desenvolvidos por Landsteiner e Wiener, em 1940, com sangue de macaco do gênero Rhesus. Esses pesquisadores verificaram que ao se injetar o sangue desse macaco em cobaias, havia produção de anticorpos para combater as hemácias introduzidas.

 Analisando o sangue de muitos indivíduos da espécie humana, Landsteiner verificou que, ao misturar gotas de sangue dos indivíduos com o soro contendo anti-Rh, cerca de 85% dos indivíduos  apresentavam aglutinação (e pertenciam a raça branca) e 15% não apresentavam. Definiu-se, assim, "o grupo sanguíneo Rh +” ( apresentavam o antígeno Rh), e "o grupo Rh -" (não apresentavam o antígeno Rh).

A Herança do Sistema Rh

  Três pares de genes estão envolvidos na herança do fator Rh, tratando-se portanto, de casos de alelos múltiplos.

 Para simplificar, no entanto, considera-se o envolvimento de apenas um desses pares na produção do fator Rh, motivo pelo qual passa a ser considerado um caso de herança mendeliana simples. O gene R, dominante, determina a presença do fator Rh, enquanto o gene r, recessivo, condiciona a ausência do referido fator.

O sangue Rh – (negativo) não possui este antígeno na superfície, e o Rh + (positivo) possui.


Na espécie humana, encontramos diversos tipos de sistemas sanguíneos, que podem ser observados em outras espécies, principalmente de macacos superiores.



Grupos sanguíneos ( ABO)


Por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) verificou que, quando amostras de sangue de determinadas pessoas eram misturadas, as hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a coágulos. Landsteiner concluiu que determinadas pessoas têm sangues incompatíveis, e, de fato, as pesquisas posteriores revelaram a existência de diversos tipos sanguíneos, nos diferentes indivíduos da população.

Aglutinogênios
  No sistema ABO existem quatro tipos de sangues: A, B, AB e O. Esses tipos são caracterizados pela presença ou não de certas substâncias na membrana das hemácias, os aglutinogênios, e pela presença ou ausência de outras substâncias, as aglutininas, no plasma sanguíneo.
  
Os aglutinogênios são antígenos encontrados na superfície das hemácias e são responsáveis pela determinação do fenótipo sanguíneo.

Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
Grupo O – não possui aglutinogênios.

Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuem aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e pessoas do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem as duas aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma.

sistema abo


Genética do sistema ABO

Existem três genes envolvidos no sistema ABO, resultando em 4 fenótipos: A, B, AB e O, determinados por um gene com alelos múltiplos (polialelia).

Os genes IA e IB são dominantes em relação ao gene i, e a relação de dominância 

IA = IB > i





2ª Lei de Mendel


  A segunda lei de Mendel, denominada de di-hibridismo, analisa a formação dos gametas e a manifestação da segregação independente dos fatores, ou seja, a separação de dois ou mais genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos.

 Começou a estudar a segregação de dois genes simultaneamente. Por exemplo, ele realizou cruzamentos de sementes verdes e rugosas com sementes amarelas e lisas.

 O objetivo de Mendel era descobrir se essas características estavam relacionadas, ou seja, uma semente amarela necessariamente precisa ser lisa?.

       
    R R V V (semente lisa e amarela)      x       r r v v (semente rugosa e verde)

             Gameta → RV                                                  Gameta → rv

Com base nessas informações, Mendel realizou o cruzamento de duas variedades puras com características diferentes: um indivíduo amarelo e liso e outro verde e rugoso. 
Ao cruzar esses indivíduos, Mendel obteve na geração F1 indivíduos heterozigotos para as duas características VvRr. Esses indivíduos eram, portanto, di-híbridos.



 
AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA

  O gene dominante bloqueia totalmente a atividade do seu alelo recessivo, de maneira que apenas o caráter condicionado pelo gene dominante se manifesta.Nesses casos, portanto, um indivíduo heterozigoto(Aa) exibirá o mesmo fenótipo do homozigoto(AA). Tal fenômeno é chamado de dominância completa.

  A planta ""maravilha"" (Mirabilis jalapa) apresenta duas variedades básicas para a coloração das flores: a variedade alba(com flores brancas) e a variedade rubra (com flores vermelhas). chamando o gene que condiciona flores brancas de B e o gene para flores vermelhas de V, o genótipo de uma planta com flores brancas é BB, e o genótipo de uma planta com flores rubras é VV. Cruzando-se esses dois tipos de plantas (VV X BB), os descendentes seram todos VB; as flores dessas plantas (VB) seram rosas, isto é, exibirão um fenótipo intermediário em relação aos fenótipos paternais(flores vermelhas e brancas).

A co-dominância é o tipo de ausência de dominância em que o indíviduo heterozigoto expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Como exemplo podemos considerar da cor da pelagem em bovinos da raça Shorthon: os indivíduos homozigotos AA tem pelagem vermelha; os homozigotos BB tem pelagem branca;e os heterozigotos AB têm pêlos brancos e pêlos vermelhos alternadamente distribuídos.

PROBABILIDADE

é o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um experimento aleatório. A essas chances são atribuídos os números reais do intervalo entre 0 e 1.


- 3/4 = amarelo e 1/4 = verde
- 3/4 = liso e 1/4 = rugoso

  Multiplicamos a probabilidade das proporções fenotípicas 











1ª Lei de Mendel


  O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.

Ausência de dominância
De forma semelhante aos casos de codominância, a ausência de dominância gera uma proporção fenotípica de 25% para 50% para 25%. Entretanto o fenótipo determinado pelo heterozigoto, diferente do que o ocorre na codominância, é um intermediário entre os dois fenótipos gerados pelos homozigotos. Ou seja, em casos como o da espécie Mirabilis jalapa, as flores apresentam três colorações possíveis: branca, vermelha, ou cor-de-rosa. Os genótipos que determinam cada uma delas são, respectivamente AA, A’A’ e A’A, de modo que os indivíduos heterozigotos apresentam um fenótipo intermediário entre os fenótipos apresentados pelos indivíduos homozigotos.
Probabilidade
 Quando cruzarmos dois genótipos, teremos algumas possibilidades para o novo individuo nesse caso teremos a probabilidade, já que teremos determinadas porcentagens para cada resultado de cruzamento. Por exemplo:
Um pai AaBb com uma mãe também AaBb, ambos heterozigóticos como podemos ver, poderíamos ter um individuo:
AABB, aabb, AaBb,aAbB, ou seja temos 25% de chances de ter um desses indivíduos, no caso 1/4 de chaces para cada cruzamento.





Exemplos da seleção : A  seleção natural  é um mecanismo evolutivo em que o organismo mais adaptado a viver em uma determinada área e em ...