sábado, 5 de maio de 2018

PARTE II DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA


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O aparelho genital masculino é mecanicamente simples. Trata-se de um equipamento produtor de células sexuais e do meio semilíquido pelo qual elas se encaminham para o exterior.
 Algumas tubulações que terminam no órgão ejetor – o pênis completam o aparelho. Contudo, o funcionamento do sistema exige um delicado equilíbrio de diferentes estímulos nervosos e de glândulas de secreção interna.Normalmente, os órgãos genitais do homem produzem ininterruptamente as células sexuais. O homem tem apenas um período de fertilidade, que se inicia com a adolescência e, às vezes, só termina em idade muito avançada.   A literatura médica registra casos de homens que se mantiveram aptos para a reprodução até com mais de noventa anos de idade.
Mas é preciso não confundir fertilidade com potência . Fertilidade é a capacidade de iniciar o processo de formação de um novo ser, pelo ato sexual. O termo potência indica tão-somente a capacidade de realização do ato sexual, seja fértil ou não. A potência envolve basicamente a ereção do pênis, somada à emissão de espermatozoides, sob estímulo sexual.
A fertilidade refere-se à capacidade de o espermatozoide chegar ao óvulo e fecundá-lo.


  • TESTICULOS E VIAS ESPERMÁTICAS

O aparelho genital masculino é formado, basicamente, pelos testículos, que são as glândulas sexuais, e por unia rede de tubos, chamados vias espermáticas.
Com aproximadamente 5 centímetros de comprimento, os testículos são formações ovóides que se alojam no interior de uma bolsa ou escroto, situada entre as coxas. São, portanto, as únicas glândulas endócrinas (de secreção interna) localizadas fora do corpo.
Os testículos iniciam suas atividades por volta dos dez ou onze anos, produzindo o hormônio (estosterona, responsável pelo  desenvolvimento das características masculinas corporais. No fim da puberdade, os testículos começam a desempenhar nova função: a produção dos espermatozoides.

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  • Vias espermáticas

As vias espermáticas iniciam-se nos próprios testículos, formando uma extensa rede de condutos – de calibre muito variável, que termina na uretra. Esta, que tem a sua maior porção no interior do pênis, constitui o canal de paredes contráteis que comunica a bexiga com o exterior. A uretra tem duas funções distintas: serve de conduto excretor para urina e esperma e para a mistura dos espermatozoides com líquidos segregados por glândulas do aparelho reprodutor.

Entre os testículos e a uretra, as vias espermáticas são constituídas por diferentes estruturas, como os epidídimos, os canais deferentes e o dueto ejaculador

  • Epidídimos

Os epidídimos constituem estruturas genitais independentes e foram comparados pelos anatomistas a um pequeno verme, no qual se distinguem cabeça, corpo e cauda. A cabeça, que recobre o pólo superior do testículo, é formada por um aglomerado de minúsculos canais que saem dos testículo, enrolados como novelos compuetos.
O corpo do epidídimo é atravessado por um canal sinuoso, ao qual confluem os canais localizados na cabeça. Na cauda do epidídimo, esse canal sofre modificações e prossegue transformado no canal deferente. É no ponto dessa transformação que se localiza o reservatório de espermatozoides. Os canais deferentes são a parte mais extensa das vias espermáticas.
De cada um dos dois epidídimos, emerge um canal deferente, que penetra na cavidade abdominal, fazendo a conexão com os órgãos externos ou com o dueto ejaculador, que é uma estrutura intra- abdominal. A passagem do interior para o exterior é feita através do canal inguinal, uma espécie de túnel existente nas virilhas.
Na porção inicial dos canais deferentes estão situados os chamados cordões espermáticos, formados pelos vasos deferentes, vasos  sanguíneos. vasos linfáticos e nervos.



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  • Dueto Ejaculador

Denomina-se dueto ejaculador um tubo que nasce na confluência dos excretores das vesículas seminais com os canais deferentes. Tal denominação é imprópria, pois essa estrutura não participa da ejaculação. Outros mecanismos intervém, como, por exemplo, a contração da musculatura das vias espermáticas inferiores.
Na parte final dos canais deferentes, os espermatozoides são embebidos na secreção das vesículas seminais e, na uretra, misturam-se à secreção da próstata. Daí para diante, a ejaculação é auxiliada pela contração de vários músculos dos órgãos genitais.
O dueto ejaculador, pequeno segmento das vias espermáticas, passa pelo interior da próstata, que é uma das glândulas anexas do aparelho reprodutor masculino, e liga-se à uretra, na porção desta que atravessa a próstata.

  • AS GLÂNDULAS EXÓCRINAS

Algumas glândulas do aparelho genital masculino têm secreção externa: são as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulburetrais, localizadas no interior da bacia. As vesículas seminais são dois sacos musculares alongados, com mais ou menos 7 centímetros de comprimento, que  constituem prolongamentos ou desvios de circuito fechado dos canais deferentes. Segregam um líquido viscoso, amarelado e alcalino, que constitui a maior parte do esperma ejaculado.
Apesar de se reconhecer que sua função não é a de armazenar o esperma, eventualmente pode ocorrer a retenção de uma pequena quantidade de células sexuais em seu interior. Esse fato explicaria a razão pela qual o coito interrompido – um dos métodos anticoncepcionais – falha com tanta freqüência. Como o líquido das vesículas seminais forma uma secreção inicial, anterior à ejaculação, os espermatozoides seriam veiculados por ele, antes da interrupção do coito.

  • Próstata

próstata é uma glândula mais conhecida pelos problemas que acarreta – sobretudo na velhice – do que por suas funções normais. Tem a forma e o tamanho aproximados de uma castanha e se localiza em torno da uretra, logo depois que esta sai da bexiga.
Essa localização é responsável pelos problemas que, às vezes, a glândula acarreta. Um distúrbio relativamente freqüente em homens de meia-idade é o aumento de volume da próstata, que pode determinar obstrução da uretra.
O fluxo da urina fica parcialmente interrompido, as micções tornam-se difíceis e demoradas e, na  maioria dos casos, a eliminação normal do líquido só é conseguida com a retirada cirúrgica de grande parte da glândula.


  • Secreção prostática

secreção prostática é formada por um líquido ligeiramente ácido, de aspecto leitoso, que dá ao esperma seu odor característico.
A próstata pode ser afetada por processos infecciosos, que são localizados e identificados com a colheita da secreção da glândula. Esta é examinada diretamente ao microscópio ou mediante cultura em meios especiais, que provocam a multiplicação dos agentes infecciosos,
facilitando assim sua identificação.

O meio de acesso mais prático à próstata é o reto, uma vez que a glândula se localiza logo adiante deste. Assim, pelo toque retal, o médico pode efetuar facilmente o reconhecimento do estado da próstata. Durante o toque retal o urologista espreme a glândula, fazendo sair sua secreção através da uretra. O toque retal constitui hoje uma medida rotineira nos exames urológicos de indivíduos com mais de quarenta anos, como precaução para detectar possíveis complicações.
As glândulas bulburetrais, localizadas na extremidade do bulboda uretra, são estruturas vasculares, do tamanho de uma ervilha. Segregam um produto mucoso, em pequena quantidade, provavelmente para lubrificar a uretra, facilitando o acesso dos espermatozoides.
A secreção ocorre geralmente por estímulos eróticos, momentos antes da ejaculação.

  • PÊNIS

pênis, órgão masculino de contato na união sexual, constitui-se de três estruturas fundamentais, de formato cilíndrico e de tecido altamente elástico

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